quinta-feira, 13 de julho de 2006

E ninguém está indignado

É duro ter que concordar com a Miriam Leitão (ver comentário de hoje na rede Cbn), mas nós somos uma cambada de bundas-moles mesmo.
Se todos sabemos que existe um grupo terrorista que se financia com x,y e z crimes e que este pode ser destruído se tais crimes forem combatidos, por que não os combatemos?
E tem mais, ficamos aí assistindo nosso dinheiro ser desperdiçado e nada fazemos.
Está mais do que claro que colocar este bando de meliantes em cadeias gigantes é jogar dinheiro fora, e deixamos que o governo continue fazendo cadeias gigantes.
Não sei qual é de fato a justificativa para que elas sejam construídas, talvez economia de escala, mas sei que elas trazem uma série de outros custos embutidos.
Só o fato de misturar uma meia dúzia de presos perigosos e com grandes quadrilhas por trás de si com um bando de ladrões de galinhas já é um custo muito grande. Temos que fazer com que a segurança de todo um complexo, que poderia ser muito mais branda, seja feita para conter os quadrilheiros.
E há uma série de outros custos que o gigantismo dos presídios alimenta.
E não é só aí que vemos nosso dinheiro se evaporar na segurança pública.
Compramos carros para as polícias e vemos estes terem manutenção deficiente.
Compramos sistemas de informática que não conversam entre si, obrigando a duplicidade.
Pagamos horas não trabalhadas.
Etc, etc e etc.
E fica tudo por isso mesmo.
O Skank é que está certo “nossa indignação é uma mosca sem asas, não ultrapassa as janelas de nossas casas”.

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